{"id":2155,"date":"2025-04-03T23:25:11","date_gmt":"2025-04-04T02:25:11","guid":{"rendered":"https:\/\/saopauloitapetiningaregiao.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/2155"},"modified":"2025-04-03T23:25:11","modified_gmt":"2025-04-04T02:25:11","slug":"apos-morte-de-paciente-usuarios-reclamam-do-atendimento-do-hlob","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/saopauloitapetiningaregiao.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/2155","title":{"rendered":"Ap\u00f3s morte de paciente, usu\u00e1rios reclamam do atendimento do Hlob"},"content":{"rendered":"
Ap\u00f3s a repercuss\u00e3o da morte de Wagner Nascimento, 39 anos, no Hospital L\u00e9o Orsi Bernades (Hlob), o Jornal Correio <\/em>recebeu uma s\u00e9rie de reclama\u00e7\u00f5es de pacientes e familiares sobre o hospital. As queixas envolvem demora no atendimento, falta de exames, diagn\u00f3sticos imprecisos e at\u00e9 negativa de interna\u00e7\u00e3o, gerando indigna\u00e7\u00e3o e questionamentos sobre a qualidade do servi\u00e7o prestado.<\/p>\n Entre os relatos, Amanda Cristina afirma que sua m\u00e3e procurou o Hlob cinco vezes entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025 com sintomas de gripe, inflama\u00e7\u00e3o das vias respirat\u00f3rias e, posteriormente, pneumonia. Segundo ela, apenas raio-X foi realizado. No quinto atendimento no hospital foi realizado exame de sangue, que constou leucemia\u00a0mieloide\u00a0aguda (tipo de c\u00e2ncer). Sua m\u00e3e morreu tr\u00eas dias depois do diagn\u00f3stico, aos 48 anos. \u201cFoi uma calamidade p\u00fablica isso que\u00a0ocorreu, deixou eu de 24 anos e minha irm\u00e3\u00a0de\u00a013\u201d, disse Amanda.<\/p>\n Aline Christine relembra que procurou o hospital v\u00e1rias vezes devido a uma otite aguda, chegando a buscar atendimento duas vezes no mesmo dia por conta da dor intensa. Segundo ela, os m\u00e9dicos apenas afirmavam que \u201cfaziam o que podiam\u201d e a orientavam a procurar um especialista. \u201cFui chorando praticamente uma semana toda, mas diziam que n\u00e3o podiam fazer nada. Apenas receitavam rem\u00e9dios e mandavam procurar um especialista\u201d, relatou\u201d, lamentou.<\/p>\n Pitymaria tamb\u00e9m relatou dificuldades no atendimento. Com dores intensa, ela disse ter ido ao pronto socorro do hospital por quatro dias seguidos, mas que os m\u00e9dicos apenas receitaram analg\u00e9sicos, sem realizar nenhum exame. No quinto dia, ao insistir, conseguiu que uma m\u00e9dica a examinasse. \u201cFoi s\u00f3 ent\u00e3o que descobriram que era a ves\u00edcula. Mas, como o ultrassom n\u00e3o funciona de madrugada, tive que esperar at\u00e9 o dia seguinte\u201d, explica. O exame confirmou a necessidade de cirurgia, mas, segundo ela, o hospital s\u00f3 realizaria o procedimento em caso de emerg\u00eancia extrema.<\/p>\n \u201cO cirurgi\u00e3o olhou o exame e falou que era de urg\u00eancia mas que sabia que ele ia solicitar a cirurgia mas que seria negado o pedido, pois s\u00f3 fazem se a pessoa estiver a beira da morte, chegar de ambul\u00e2ncia ou tiver estourado a ves\u00edcula. E me liberou s\u00f3 com medica\u00e7\u00e3o e a esperan\u00e7a de que se eu chegasse morrendo um dia eles fariam\u201d, relatou. Diante disso, ela pagou R$ 8 mil para operar em outra cidade.<\/p>\n Outro caso \u00e9 o de Jeisson Rodrigues, que diz que sua av\u00f3 passou por diversos m\u00e9dicos sem obter um diagn\u00f3stico. \u201cMinha av\u00f3 quase morreu nesse hospital. Foram v\u00e1rios m\u00e9dicos novinhos que n\u00e3o resolveram nada. S\u00f3 se salvou porque, na \u00faltima vez, foi atendida por um m\u00e9dico mais experiente, que identificou o problema e resolveu\u201d, afirma.<\/p>\n Al\u00e9m da falta de exames e diagn\u00f3sticos imprecisos, alguns relatos apontam para condutas inadequadas de profissionais de sa\u00fade. Beatriz Oliveira conta que procurou o hospital devido a uma alergia nas pernas e percebeu que o m\u00e9dico respons\u00e1vel n\u00e3o estava com paci\u00eancia. \u201cEle nem me examinou. O atendimento n\u00e3o durou nem cinco minutos e ainda me receitou seis rem\u00e9dios diferentes, incluindo um para piolho, sem necessidade. Atendimento p\u00e9ssimo\u201d, reclamou.<\/p>\n O Jornal Correio<\/em> entrou em contato com o Hospital L\u00e9o Orsi Bernardes para um posicionamento sobre as reclama\u00e7\u00f5es, mas, at\u00e9 o fechamento desta reportagem, n\u00e3o obteve resposta.<\/p>\n Para mais not\u00edcias como essa, acesse a aba Sa\u00fade e Educa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n O post Ap\u00f3s morte de paciente, usu\u00e1rios reclamam do atendimento do Hlob apareceu primeiro em Correio de Itapetininga.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Ap\u00f3s a repercuss\u00e3o da morte de Wagner Nascimento, 39 anos, no Hospital L\u00e9o Orsi Bernades (Hlob), o Jornal Correio recebeu uma s\u00e9rie de reclama\u00e7\u00f5es de pacientes e familiares sobre o hospital. As queixas envolvem demora no atendimento, falta de exames, diagn\u00f3sticos imprecisos e at\u00e9 negativa de interna\u00e7\u00e3o, gerando indigna\u00e7\u00e3o e… Continue lendo