A Prefeitura de Itapetininga informou que o médico responsável pelo primeiro atendimento ao menino de um ano e seis meses, foi afastado de suas funções e sem remuneração. O caso envolve a morte da criança, que ocorreu na quinta-feira, dia 17, no Hospital Dr. Léo Orsi Bernardes (HLOB), e que gerou grande repercussão nas redes sociais depois de a família do menino denunciar um suposto caso de negligência médica.
A decisão foi tomada após a apresentação de um relatório feito pela direção técnica do hospital, sob gestão da Beneficência Nipo-Brasileira. O documento confirma que o hospital contava com equipe médica de pediatria disponível, além de estrutura técnica para exames, medicações e intervenções. Ainda de acordo com a nota, a ala pediátrica operava com apenas 40% da capacidade de ocupação no momento do atendimento.
A prefeitura também informou que foi instaurado um procedimento investigativo interno, tanto pelo HLOB quanto pelas Secretarias Municipais de Saúde e de Negócios Jurídicos.
A Polícia Civil também investiga o caso.
Relembre o caso
A criança foi levada ao HLOB na manhã do dia 16 de abril, passou por exames e recebeu alta. Segundo os familiares, o bebê não apresentava melhora e retornou ao hospital durante a noite com sintomas graves. Apesar de ser encaminhado à emergência, não resistiu. A causa inicial da morte, conforme informado à família, teria sido apendicite aguda com choque séptico.
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