Itapetininga é a 4ª em estupros entre cidades do mesmo porte

Itapetininga é o 4º município paulista com maior índice de estupros, conforme o Instituto Sou da Paz. Os dados levam em conta as cidades entre 100 mil e 200 mil habitantes no Estado de São Paulo em relação às ocorrências registradas em 2022. No estudo do órgão, o IECV (Índice de Exposição aos Crimes Violentos) da Dignidade Sexual que aborda a questão dos estupros em cada cidade
paulista, Itapetininga pontuou 24,56.

Em primeiro lugar, conforme o Instituto Sou da Paz, no ranking das cidades de porte médio está Caraguatatuba (35,27), em segundo lugar Barretos (27,75) e, na sequência, Botucatu (26,02). Na região, Itapetininga tem a liderança negativa nesta área, seguida por Itararé (24,55), Avaré (23,77), São Roque (21,77), Itapeva (20,73), Votorantim (21,70) e Ibiúna (21,41). Em 2022, a cidade registrou 79 casos de violência sexual, sendo que 59 foram estupro de vulnerável, que envolve menores de 14 anos. Isso significa que as crianças representam 74,6% dos casos.

Em 2023, o número de estupros alcançou 76 vítimas em Itapetininga. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Porém, o estupro de vulnerável atingiu 62 vítimas, que representam 81,5% do total. Portanto, subiu quase 7% a agressão sexual contra crianças na cidade no ano passado. Segundo o Instituto, há três alternativas para relacionar o estupro de vulnerável: grande parcela envolve, basicamente, crianças e adolescentes com menos de 14 anos. Mas também se relaciona em casos quando a pessoa é incapaz de
consentir, seja por enfermidade, deficiência mental ou qualquer outra causa que não pode oferecer resistência. “São pessoas que a idade ou as condições de saúde as impedem de discernir o ato sexual”, afirmou Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

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