Coligação de Jeferson pede inelegibilidade de Milton Jr

A coligação de Jeferson Brun (Republicanos) entrou com duas ações de investigação na Justiça Eleitoral contra Milton Júnior. Os processos tratam de violações eleitorais como uso indevido de meios de comunicação e disseminação de fake news. Se condenado, Milton poderá ter seu registro de candidatura cassado e ficar inelegível por até oito anos, além de multa.

Em um dos processos, a coligação “Itapetininga no Rumo Certo” acusa que Milton infringiu a Lei ao continuar participando de seu programa de rádio após o prazo de 30 de junho, data em que pré-candidatos devem se afastar de funções em programas de rádio e TV. Embora tenha se afastado formalmente, o processo alega que Milton foi flagrado em diversas transmissões ocorridas em 30 de julho, 2 de agosto e 19 de agosto de 2024, gesticulando e orientando os apresentadores enquanto críticas eram feitas contra Jeferson Brun e sua administração.

De acordo com as acusações, o candidato permaneceu fortemente atuante no programa mesmo após o afastamento oficial. O documento também menciona que “o representado se manteve presente fisicamente nos estúdios”, o que configura uma violação da Lei. No processo, a coligação pede a aplicação de multa no valor de vinte mil a cem mil Unidades Fiscais de Referência (UFIR), duplicada em caso de reincidência à rádio Atenas do Sul Comunicação LTDA (Rádio Pop), por veicular conteúdo considerado irregular e que continuou a beneficiar o candidato de forma indireta, mesmo com o afastamento declarado.

Em outro processo, a coligação acusa Milton de abuso de poder e disseminação de informações falsas. Em 19 de setembro de 2024, Milton realizou uma transmissão ao vivo em seu canal no YouTube quando divulgou supostos prints de conversas de WhatsApp, que seriam de Jeferson Brun e membros de sua equipe, e revelariam o planejamento do sequestro da esposa de Milton, ligação de Jeferson e outros políticos com uma facção criminosa, além de práticas ilícitas como manipulação de pesquisas eleitorais e financiamento irregular de campanha. Relembre o caso clicando aqui.

Neste segundo processo, a coligação pede a cassação do registro de Milton Júnior, pela prática de abuso de poder decorrente do uso indevido de meios de comunicação, declarando sua inelegibilidade pelo prazo de oito anos.

Milton também é investigado em outra ação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos eventos golpistas e antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Saiba mais clicando aqui.

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