Indústria familiar colabora no desenvolvimento de Itapetininga

Há 18 anos, uma pequena padaria no Jardim Paulista, em Itapetininga, deu início a uma história de sucesso que hoje emprega centenas de itapetininganos. A Paulispan, fundada por um casal apaixonado por panificação, começou com um espaço modesto, mas cheio de ambição. Desde o início, a qualidade dos produtos e o atendimento conquistou os moradores do bairro, transformando a padaria familiar em uma das mais potentes indústrias de Itapetininga.
Com o passar dos anos, Claudio e Solange Carvalho, fundadores do empreendimento, perceberam o potencial do negócio e, aos poucos, foram comprando os terrenos vizinhos. A expansão física veio acompanhada de um crescimento no portfólio de produtos e na capacidade de produção.

Atualmente, a Paulispan conta com três unidades em Itapetininga, sendo duas unidades fabris e uma loja de fábrica. A nova unidade, localizada na Vila Sotemo conta com mais de 3 mil metros quadrados, e ao todo, a empresa emprega cerca de 200 colaboradores, produzindo uma variedade de mais de 118 itens diferentes, entre pães, salgados e sobremesas congeladas.

Entre os produtos mais populares estão o pão francês congelado, os tradicionais pães de queijo e sobremesas como pudins. Essa variedade é fruto de uma busca constante por inovação, que permite à empresa atender tanto ao mercado local quanto às demandas de grandes redes varejistas e empresas alimentícias.
De acordo com a responsável pelo marketing da empresa, Tainara de Paulo, além de ofertar produtos, a empresa também oferece equipamentos e manutenção dos mesmos, junto de um treinamento para seus clientes. “Além de fornecer produtos congelados de alta qualidade, também disponibilizamos os equipamentos necessários, asseguramos a manutenção adequada e oferecemos treinamento especializado para os funcionários”.

 

A nova geração da família assumiu o comando do negócio com o desafio de modernizá-lo e expandi-lo ainda mais. Paulo e Gabriel Carvalho, filhos do casal, que cresceram vendo o esforço e a dedicação dos pais, trouxeram um olhar jovem e estratégico para a empresa. Entre 2023 e 2024, a indústria teve um crescimento expressivo, impulsionado por investimentos em tecnologia, como a inauguração de nossa linha de produção automatizada, que trouxe ainda mais eficiência e qualidade aos produtos.

“O faturamento mensal costuma variar bastante, pois depende do tipo de produto vendido, das condições de mercado e das especificações de cada cliente. Como trabalhamos com uma variedade de produtos, o volume de produção se mantém em torno de 600 toneladas por mês, mas o faturamento pode diferir conforme esses fatores”, informa Tainara.

Com isso, a fábrica se tornou um verdadeiro símbolo de sucesso em Itapetininga. “Embora nossos concorrentes já estejam há mais tempo no mercado, estamos apenas na metade desse percurso. Se compararmos o nosso crescimento atual com o deles, podemos afirmar que, quando atingirmos a mesma longevidade no setor, seremos ainda maiores e mais consolidados do que nossos principais concorrentes.”. Hoje em dia, a indústria atende, principalmente, os estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Para o futuro, os planos são ambiciosos. Eles pretendem expandir sua atuação para novos estados, lançar produtos ainda mais diversificados e continuar investindo em inovação e sustentabilidade.

 

Pão francês, o famoso “filão”
Cerca de 41 milhões de brasileiros consomem o pão francês todos os dias, de acordo com os dados do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão). Só na cidade de São Paulo são consumidos 25 milhões de pães, comercializados pelas panificadoras da capital paulistana. Ao todo, no estado de São Paulo, são consumidos 45 quilos de pães ao longo de um ano.

Não existe, hoje, nenhum outro produto que ameace essa hegemonia. Nem a baguete, o brioche e os pães artesanais. O pãozinho francês ainda é a tradição do brasileiro.

 

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