Vereador critica regime de urgência em projetos do Executivo

Projetos em regime de urgência I

Na sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira, dia 2, durante a votação de quatro projetos em regime de urgência, o vereador Eduardo Codorna (PL) questionou a forma como o regime de urgência tem sido aplicado na Câmara. Segundo ele, a prática tem limitado o poder de análise dos parlamentares. Codorna sugeriu que a Casa estude a possibilidade de reformular o Regimento Interno, para garantir que os vereadores possam pedir vistas e avaliar com mais tempo matérias importantes. “A gente vê que todos os projetos que são de interesse do executivo, caem aqui em regime de urgência, e a gente fica impedido de analisar melhor o projeto, e acaba ficando refém das comissões que correspondem ao projeto que veem ao plenário, e só dois membros da comissão podem pedir vistas”.

 

Projetos em regime de urgência II

Codorna ainda disse que “enquanto o prefeito não atende várias moções de apelo de vários vereadores, não atende requerimentos, a gente tem que ter um instituto pra guardar esses projetos, depois que o senhor atender aqui, a gente coloca os projetos”. Mário Carneiro apoiou a colocação e disse que também se sente prejudicado pela atual sistemática. “Eu prefiro que o nosso regime interno fosse mudado, nesse plenário eu fui tolido de dar uma vista e de colaborar com um projeto há dois meses”.

 

Contratos de médicos I

O vereador Guilherme Morelli (PP) apresentou um requerimento solicitando à Prefeitura cópia dos contratos de todos os médicos atualmente contratados para atendimento nos PSFs (Programa Saúde da Família), UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e Prontos Atendimentos do município. O objetivo, segundo o parlamentar, é fiscalizar a carga horária prevista nesses contratos, além de remuneração, e conferir se os profissionais estão efetivamente cumprindo expediente nas unidades de saúde.

Durante a discussão, o vereador Mário Carneiro (União) elogiou a iniciativa e destacou que recentemente conversou com o chefe dos médicos da Prefeitura sobre a situação. Segundo ele, o próprio responsável teria relatado a dificuldade para contratações devido à necessidade de autorização prévia da Secretaria Municipal de Saúde.

 

Contratos de médicos II

Mário aproveitou para fazer um questionamento: “Se nós tivéssemos bastante médicos atendendo nas unidades básicas, em tempo prolongado, será que teríamos o mesmo movimento no pronto socorro? Será que a solução para o pronto socorro não passa primeiro pelas UBSs? Está todo mundo pedindo pediatra no pronto socorro, mas esquecemos que nas unidades básicas é que o pediatra precisa estar, e em boa quantidade, porque é lá que se resolve. Quando não se resolve, vai para o pronto socorro.”

 

Ônibus na zona rural

A vereadora Marina Nalesso (PL) voltou a cobrar da Prefeitura a inclusão dos bairros rurais Campo Grande e Vatinga no itinerário do transporte coletivo municipal. Por meio de requerimento, ela solicitou informações sobre a possibilidade de que, ao menos três vezes por semana, os moradores dessas localidades possam contar com ônibus circulando até seus bairros. Marina foi enfática ao destacar a recorrência da cobrança: “Estou solicitando pela décima vez que o transporte público vá para a zona rural. O povo de lá também paga imposto e vota. E votação no nosso prefeito, tá aí a resposta: décimo requerimento. Promessa de transporte público na zona rural e até agora, nada.

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