Dando sequência à nossa série de entrevistas com os candidatos à prefeitura, o Jornal Correio aborda nesta edição o tema da segurança pública na cidade. Confira as propostas de cada candidato para fortalecer a segurança e proteger os grupos mais vulneráveis à violência.
Jeferson:
O atual chefe do Executivo ressalta que a Guarda Civil Municipal (GCM) registrou mais de 3.200 ocorrências no primeiro semestre de 2024 e anunciou a criação de uma base 24 horas na Avenida Peixoto Gomide para ampliar a segurança, com possibilidade de expansão para outras áreas conforme necessário. Brun também pretende implementar o sistema “Detecta”, com câmeras de segurança em 20 pontos da cidade para detectar veículos roubados ou furtados.
Para melhorar a capacitação, Jeferson menciona a formação de 50 novos guardas em junho e o treinamento anual de todos os guardas com uma carga horária mínima de 100 horas. Ele também propõe a criação de projetos sociais e educacionais com o objetivo de desviar crianças e jovens de situações de risco.
Brun também destaca a criação da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, focada em saúde, empreendedorismo feminino e combate à violência. Além disso, menciona a construção da Casa da Mulher Paulista para oferecer acolhimento, capacitação e suporte jurídico e psicológico às mulheres, bem como a implementação do protocolo “Não se Cale” em bares e restaurantes.
Milton:
O candidato Milton Júnior (PL) não respondeu quais seriam suas propostas para a segurança pública até o fechamento desta edição.
Osmar:
Thibes propõe o uso de tecnologia para aumentar a segurança, incluindo a instalação de câmeras de videomonitoramento inteligente com reconhecimento facial nos acessos à cidade. Ele defende uma maior integração entre o município e o estado por meio da formalização da Atividade Delegada, permitindo que a Guarda Civil Municipal atue em conjunto com a Polícia Militar nas áreas mais vulneráveis.
O candidato também pretende capacitar os guardas municipais através do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci) para melhorar a eficiência do serviço de segurança. Thibes planeja criar um departamento específico de política de proteção que garanta o acesso de grupos vulneráveis a serviços básicos como saúde, educação e transporte.
Para combater a violência contra a mulher, Thibes propõe parcerias com instituições locais e a criação de uma Central de Monitoramento de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar. Ele também sugere regulamentar a legislação protetiva municipal em sintonia com o projeto de lei 501/2019, que visa tornar mais efetiva a proteção contra a violência.
Paula:
A candidata acredita que a segurança pública deve ser baseada em um planejamento detalhado e na participação comunitária. Ela propõe a criação de um plano municipal de segurança pública fundamentado em dados estatísticos e a criação de um Fórum Comunitário de Segurança Pública, com a participação das polícias civil e militar, representantes da prefeitura e membros da sociedade civil. Nas áreas mais vulneráveis, ela defende a aproximação das forças de segurança com as associações de bairro e grupos de moradores.
Para a segurança de grupos vulneráveis, Granato sugere a elaboração de políticas públicas que sigam o ciclo de formulação, implementação e monitoramento. No combate à violência contra a mulher, ela destaca a importância de cumprir a lei 14.541/23, que determina o funcionamento ininterrupto de delegacias especializadas, além de fomentar o trabalho de instituições e grupos de apoio locais.
Granato também propõe o uso de indicadores específicos para monitorar a eficácia das políticas de segurança pública e a implementação de um trabalho diligente de coleta e análise de dados para garantir a eficácia e a melhoria contínua dessas políticas.
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