Desde 1988, Fontolan é referência no ramo de peixes em Itapetininga

Com mais de 35 anos de história, a Peixaria e Restaurante Fontolan se tornou referência em Itapetininga e região. O empreendimento familiar, que começou com a venda de peixes em feiras livres, hoje oferece desde pescados frescos até pratos sofisticados da culinária japonesa. A empresa, que já passou por diversas transformações, se consolidou no mercado e continua crescendo, se adaptando às novas demandas dos consumidores itapetininganos.

O proprietário Pedro Fontolan e a gerente Patrícia Furtado compartilharam detalhes sobre a história e o impacto do negócio na economia local. “Nosso trabalho começou há muitas décadas, quando meu avô e meu pai vendiam peixe em uma charrete, em Sorocaba. Com o tempo fomos expandindo e chegamos a Itapetininga por meio das feiras, vendendo peixe na praça das Três Escolas e em cidades vizinhas como Capão Bonito, Itapeva e Itararé”, conta Pedro, que divide as funções administrativas junto de seu irmão Evandro.

A peixaria Fontolan, oficialmente inaugurada em 1988 no Mercadão de Itapetininga, rapidamente conquistou a confiança da população, se tornando um ponto de referência para quem busca pescados frescos e de alta qualidade. Com o passar do tempo, a demanda crescente levou a família a expandir os negócios, resultando na abertura do restaurante japonês, em 2015. “O restaurante nasceu de uma ideia de oferecer algo diferente para a cidade. Notamos que a culinária japonesa estava ganhando espaço e decidimos investir. Começamos servindo sushis dentro da peixaria, mas o sucesso foi tanto que precisávamos de um espaço próprio. Fomos uns dos pioneiros nesse ramo e hoje em dia, vemos diversos restaurantes espalhados pela cidade, que na maioria das vezes, são nossos compradores”, relembra Patrícia.

Atualmente, o Grupo Fontolan emprega entre 30 a 40 colaboradores e segue crescendo. Além do restaurante e da peixaria física, a empresa também investe na distribuição de pescados para outras cidades da região, como Sorocaba, Tatuí e Araçoiaba. “Nossa produção é certificada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISP), o que garante a segurança alimentar dos produtos que distribuímos. Hoje, entregamos peixes frescos e congelados com a marca Fontolan para diversos municípios”, explica o proprietário.

Sobre a contribuição econômica para Itapetininga, a gerente destaca que o impacto do grupo vai além da geração de empregos diretos. “Fomos pioneiros no mercado local e incentivamos a popularização da culinária japonesa na cidade. Com isso, criamos um nicho que hoje abriga outros restaurantes do segmento e movimenta a economia de Itapetininga”.

Com o passar do tempo, a demanda crescente levou a família a expandir os negócios. Foto – acervo pessoal

Com a proximidade da Semana Santa, um dos períodos mais movimentados do ano para o setor, a empresa se prepara para um aumento expressivo na demanda e relata que as vendas chegam a aumentar cerca de 40%. “Já estamos organizando a logística e reforçando a equipe para atender nossos clientes com a qualidade e eficiência de sempre. Essa é uma época crucial para nós e queremos garantir que todos tenham acesso ao melhor peixe da região”, diz Patrícia.

“Com as festas de fim de ano e agora com o aumento no preço das carnes, já tivemos uma grande procura. Para mim, isso é muito bom, pois enxergo o mercado de peixes como algo que só cresce no mundo. Apesar de termos algumas dificuldades econômicas por conta do clima, que muitas vezes acaba afetando os valores, tentamos manter um preço favorável para o nosso consumidor final”, comenta Fontolan.

Sobre a culinária, ambos comemoram a popularização de séries internacionais que fez com que itapetininganos buscassem pelos produtos consumidos nas produções. “Agora com a popularização das séries coreanas, os famosos doramas, também alcançamos novos clientes e atualmente trabalhamos com outros produtos de origem oriental como comidas, bebidas e até mesmo doces. Viraram uma febre por aqui”.

Pensando no futuro, a empresa planeja ampliar suas operações. Segundo Pedro, há cinco anos eles estão estudando investimentos tanto na modernização da peixaria quanto no crescimento do restaurante. “A ideia é expandir o restaurante e talvez abrir um novo conceito dentro do setor gastronômico, sem perder nossa identidade e tradição. Começamos com a peixaria, expandimos para o restaurante, compramos o terreno ao lado para criar um estacionamento para melhor receber nossos clientes, com a fiscalização adequada, construímos um deck e aos poucos vamos expandindo”.

“Hoje, estamos focados em trazer mais praticidade para o consumidor. Por isso, investimos em produtos pré-prontos e congelados de alta qualidade, pois percebemos que as pessoas querem rapidez na hora de cozinhar”, conclui.

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