Itapetininga foi abalada esta semana por um crime brutal que inicialmente parecia ser um incêndio acidental, mas que, após investigação da Polícia Civil, revelou-se um latrocínio. Uma mulher de 68 anos, identificada como E.A.L., perdeu a vida em sua residência, localizada na Vila Belo Horizonte.
O corpo da vítima foi encontrado carbonizado após um incêndio, o que levou a polícia a considerar, inicialmente, a possibilidade de um acidente. Contudo, uma denúncia anônima apontou a versão criminosa, e, após apuração, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) esclareceu que o incêndio foi criminoso e que a idosa foi assassinada por um vizinho.
O criminoso, que havia consumido crack antes de invadir a casa da vítima, a matou com três golpes de canivete no pescoço e, após o homicídio, roubou a quantia de R$ 50,00. Para dificultar a investigação, ele ateou fogo no imóvel. A investigação, conduzida pelo delegado Franco Augusto Costa Ferreira, resultou na detenção do autor, que se encontra à disposição da Justiça.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi inicialmente registrado como “morte suspeita/encontro de cadáver” devido ao fato de que o corpo da vítima foi encontrado carbonizado. Identificada através do título eleitoral, a vítima, E.A.L., era a única moradora da residência. Porém, novas informações vieram à tona após uma denúncia anônima, que sugeria que a causa do incêndio não seria acidental, mas criminosa.
Após fazer uso de substância entorpecente, o criminoso entrou na casa da senhora pela janela, com a intenção de furtar objetos. No momento em que foi surpreendido, ele atacou a vítima com um canivete, desferindo três golpes fatais no pescoço dela. Após cometer o homicídio, o autor continuou a busca por objetos de valor e subtraiu R$ 50 da casa.
Em depoimento, o criminoso revelou que, após matar a vítima, usou mais crack enquanto o corpo da senhora ainda estava no local. Para tentar encobrir o crime, ele colocou fogo na residência, criando uma cena que inicialmente parecia um acidente. Diante das novas evidências, a Polícia Civil intensificou as diligências, ouvindo testemunhas, realizando nova perícia e apreendendo o canivete utilizado no crime.
O autor foi detido, e um inquérito policial foi instaurado, com a prisão temporária do suspeito sendo solicitada à Justiça.