Mesmo com proibição, banhistas se refrescam na Lagoa da Chapadinha

Viralizou nas redes sociais do Correio, um vídeo enviado por uma internauta, no último sábado, dia 01 de março, que mostrava diversos banhistas se refrescando na Lagoa da Chapadinha, em Itapetininga, mesmo contendo uma placa que proíbe a ação, alegando risco de afogamento.

Nos comentários, pessoas defendiam os banhistas e outros alertavam sobre os riscos de afogamentos e por, suspostamente, o local ser impróprio para banho por conta de dejetos, como esgoto sanitário. Também haviam comentários sobre a fiscalização devida no local.

Em nota, a Prefeitura de Itapetininga informou que o nado e banho na Lagoa Regina Freire é proibido, que há placas informativas sobre a proibição e que o efetivo da Guarda Civil Municipal foi reforçado no local para orientar e fiscalizar os frequentadores que eventualmente descumpram a medida.

Técnicos da CETESB realizaram na última quarta-feira, dia 05 de março, uma vistoria na área da Lagoa, acompanhados da Guarda Municipal de Itapetininga, e no local objeto da denúncia não verificaram indícios de presença de esgoto sanitário.

A Secretaria de Meio Ambiente de Itapetininga ainda informou que não recebeu nenhuma denúncia ou reclamação sobre despejo na lagoa e que monitora periodicamente a qualidade da água do local.

Revitalização

Em julho de 2024, o Correio noticiou que a revitalização da Lagoa da Chapadinha, no Parque Ecológico Regina Freire, estava em andamento com um investimento de R$ 500 mil. As obras, iniciadas no dia 05 de julho de 2024, são resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo, através do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), e a Prefeitura de Itapetininga. O projeto visava desassorear a lagoa, retirando sedimentos e material orgânico acumulados ao longo dos anos.

Em nota na época, a Prefeitura informou que a prevenção da eutrofização é importante porque esse fenômeno forma uma camada verde na superfície da água, bloqueando a luz e diminuindo o oxigênio. Isso impede que as plantas submersas realizem a fotossíntese, reduzindo ainda mais o oxigênio, o que pode matar muitos organismos aquáticos. A eutrofização também diminui a transparência, altera a cor e o odor da água, produz mau cheiro e substâncias tóxicas por algumas algas, e impede o uso da água para recreação, turismo e paisagismo.

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