Um homem de 39 anos morreu na manhã da última quarta-feira, dia 19, em Itapetininga. Familiares criticaram o atendimento prestado pelo Hospital Léo Orsi Bernades (Hlob). De acordo com um relato postado em vídeo nas redes sociais por um familiar, o qual teve repercussão, Wagner Nascimento buscou atendimento médico na unidade em três ou quatro ocasiões consecutivas. Patrick Camargo, parente de Wagner, afirma que, em todas as vezes, o paciente recebeu medicação analgésica e foi liberado sem a realização de exames mais detalhados, como exames de sangue, urina ou ressonância magnética.
“Todos os dias ele foi mandando embora para casa, só foi medicado, não foi feito exame, falaram que era coisa simples, não sei dizer o correto, mas todas as vezes não foi feito os procedimentos a fundo”, relatou Patrick Camargo.
De acordo com Patrick, no dia anterior ao falecimento, Wagner passou mal novamente e precisou ser levado ao hospital. A família alega que houve dificuldades na comunicação com o atendimento do SAMU, o que teria atrasado o socorro. Já no hospital, o paciente, que já não conseguia andar, teria aguardado por exames que, conforme descrito por Patrick, foram realizados de forma gradual e não simultânea.
A família afirma que Wagner foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não havia leitos disponíveis. “Deu duas ou três horas e ele morreu, e por quê? Negligência. Não arrumaram leito, ele estava em uma cadeira esperando o leito”, relata Patrick.
Os familiares questionam se houve demora ou falhas no atendimento e cobram esclarecimentos sobre os procedimentos adotados pela equipe médica. Wagner morreu de infecção generalizada, segundo Patrick.
Wagner que trabalhava como prestador de serviços gerais, tinha três filhos. O sepultamento ocorreu na tarde do mesmo dia de sua morte, no Cemitério São João Batista, em Itapetininga.
O Jornal Correio entrou em contato com o Hlob para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o fechamento desta edição, não obteve resposta.
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