Em março do ano passado, a Prefeitura de Itapetininga anunciou a chegada de uma indústria de cereais à cidade. Na ocasião, o prefeito Jeferson Brun gravou um vídeo ao lado de representantes da empresa Poprico, no prédio da antiga Fazenda Anália Franco, às margens da SP 127, área cedida pela Prefeitura onde a unidade seria instalada. Na gravação, o prefeito afirmou que o local estava passando por reformas e que a empresa iniciaria sua instalação em breve, com a promessa de gerar mais de 100 empregos diretos.
De acordo com informações divulgadas pela Prefeitura, a Poprico planejava estabelecer sua terceira filial em Itapetininga, com a promessa de gerar cerca de 100 postos de trabalho no município.
A Poprico, explicou a Prefeitura, é uma empresa com matriz em Echaporã (SP), filiais em Nova Iorque (EUA) e outros pontos no estado de São Paulo. O investimento em Itapetininga foi apresentado como estratégico devido à força do agronegócio no município e à localização favorável para o escoamento da produção.
“Em Itapetininga, a linha alimentícia irá contar com produtos à base de milho de pipoca, açúcar, mandioca e arroz. O mercado externo é um dos grandes objetivos da instalação da Poprico no município”, cita a nota da Prefeitura de março de 2024.

No entanto, passados mais de 12 meses do anúncio, a instalação da empesa no município ainda é incerta. O Jornal Correio esteve no local na última semana e constatou que o imóvel continua sem sinais de reforma ou atividade, aparentando abandono.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura não respondeu aos questionamentos enviados sobre o andamento e previsão de instalação da empresa, e início das atividades.
A Poprico também foi contatada, mas, até o fechamento desta reportagem, não retornou às solicitações de entrevista e esclarecimentos.
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