Simone Marquetto comenta polêmica da camisa vermelha da Seleção Brasileira

Verde, amarela e vermelha

Nessa terça-feira, dia 29 de abril, o site especializado Footy Headlines, publicou uma notícia de que a seleção brasileira de futebol trocar o azul pelo vermelho e preto no próximo segundo uniforme da Seleção. A repercussão foi tanta que a Deputada Federal, Simone Marquetto, falou sobre o assunto nas redes sociais. “É um grande absurdo. Seleção brasileira, o Brasil tem cor. A bandeira do Brasil tem cor: verde, amarela, azul e branco (…) não tem porque ter nenhuma mudança. Nós vamos com certeza manifestar, trabalhar para que isso não aconteça”.

Entretanto, o uso da camisa vermelha na Seleção Brasileira já aconteceu em outras duas ocasiões: a primeira foi em 1917, durante a disputa do Sul-Americano e a segunda em 1936, durante o mesmo campeonato disputado na Argentina.

Nos comentários da publicação de Simone nas redes sociais, internautas cobravam sobre outros assuntos como temas da região, que é uma das menos desenvolvidas do estado.

Nada contra a deputada se posicionar sobre temas gerais, no entanto, muitos dos que votaram em Simone se ressentem da deputada não focar em temas da região Sudoeste, que é uma das menos industrializadas do estado de São Paulo, tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), e também uma das piores médias salariais do estado.

 

De saída

A vereadora Marina Nalesso (PL) anunciou na sessão da Câmara Municipal de quinta-feira, dia 24, sua saída da Comissão de Saúde da Câmara de Itapetininga, alegando falta de alinhamento com os demais membros, o que, segundo ela, inviabiliza a fiscalização efetiva. Ela negou que a decisão tenha relação com a recente morte de uma criança e afirmou que o caso não foi usado politicamente.

 

Conselho de Cultura

Na mesma sessão, o vereador Mário Carneiro comentou sobre sua moção manifestando apelo para a reativação do Conselho Municipal de Cultura. De acordo com o autor, tal conselho já existia, mas posteriormente acabou perdendo sua força. Em suas falas, o médico e o vereador Eduardo Codorna comentaram sobre a importância da cultura e turismo local e relembraram alguns projetos que não deram certo ou que acabaram com um atraso, como o repasse dos recursos da Lei Aldir Blanc. O montante de mais de R$ 1,2 milhão demorou mais de dois meses para ser repassados aos beneficiados.

 

Vou de ônibus

Durante sua explicação pessoal, o vereador Eduardo Codorna falou sobre sua experiência ao usar ônibus gratuito e apesar de elogiar tanto os motoristas quanto a facilidade com o meio de transporte, também teceu críticas aos usuários, comentando que, com a gratuidade, moradores de rua “passam o dia passeando através do transporte público, fedendo urina, fezes e álcool”. Ainda segundo o vereador, os motoristas teriam reclamado sobre comportamentos dos mesmos e mencionado que a concentração dessas pessoas passou a ser no mercado municipal.

 

Negligência médica I

Na sessão da última segunda-feira, dia 28, a morte de uma criança de 1 ano e 6 meses, voltou a ser pauta central na Câmara Municipal. Familiares da criança estiveram presentes no plenário em forma de protesto, levando um banner com os dizeres “Justiça por Matteo”.

Durante os debates, a vereadora Júlia Nery (PSD) solicitou a criação de um cargo de coordenador para atuar no Hospital Léo Orsi Bernardes (Hlob) durante o período noturno. Segundo ela, atualmente há responsável apenas durante o dia, deixando a unidade sem coordenação à noite. A vereadora também manifestou apelo ao prefeito para que promova a criação de um Pronto Atendimento Infantil no município.

A vereadora Marina Nalesso (PL) também voltou a cobrar duramente a gestão municipal. Em tom crítico, apelou ao prefeito para que contrate médicos pediatras para atender nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Pelo amor de Deus, Jeferson Brun, o senhor tem dois filhos. Coloca pediatra nas UBSs para socorrer as crianças. Depois reclamam que o hospital está superlotado, mas o motivo é que nas UBSs nós não temos suporte. Basta querer e ter boa vontade”.

 

Negligência médica II

O vereador Itamar Martins (PL) também criticou a atual estrutura da saúde no município, ressaltando que a ausência de médicos e estrutura adequada nos postos de saúde sobrecarrega o pronto-socorro. “Nós precisamos de uma gestão hospitalar eficiente e de humanizar os atendimentos nas UBSs. Todo mundo corre para o pronto-socorro porque nos postos não tem suporte. Tem que ter reforma no hospital mas o que não pode esquecer é a gestão hospitalar, acompanhar os atendimentos de perto e prefeito que melhore os postos de saúde, contrate mais médicos pra desafogar o hospital”, concluiu.

 

Clima tenso

O clima esquentou de vez quando as vereadoras Cristiane Cardena (PSD) e Marina Nalesso protagonizaram um bate-boca. Cristiane rebateu críticas sobre sua postura e afirmou: “O fato de eu não me manifestar em redes sociais não quer dizer que não estou sentindo a dor do próximo, estou respeitando o luto. E Marina falar que pediu minha ajuda e eu neguei é uma mentira imensa.” Marina interrompeu, corrigindo: “Nesse caso eu não pedi. Eu pedi no caso do senhor Roberto.” As duas então seguiram se confrontando verbalmente, em tom acalorado.

 

Amamentação

A Câmara aprovou o Projeto de Lei nº 46/2025, de autoria da vereadora Denise Franci (Solidariedade), que assegura o direito das mães de amamentarem seus filhos de até seis meses de idade durante a realização de concursos públicos promovidos pela administração pública direta e indireta do município.

A proposta determina que, mediante solicitação prévia no ato da inscrição, a mãe poderá se ausentar da prova a cada duas horas por até 30 minutos para amamentar, tendo direito à compensação do tempo utilizado. A candidata deverá apresentar a certidão de nascimento do bebê e indicar um acompanhante responsável pela criança, que ficará em uma sala reservada próxima ao local da prova.

A parlamentar relatou que um episódio recente motivou o projeto: em um concurso realizado na cidade, uma mãe foi impedida de amamentar o filho por não haver legislação municipal específica, apesar de existir uma norma federal.

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