De janeiro a abril de 2024, Itapetininga registrou exportações no valor de US$ 78,38 milhões, destacando-se no 60º lugar no ranking de exportações do Estado de São Paulo. O município também figura na 81ª posição no ranking estadual de importações. Este desempenho é impulsionado principalmente pela soja, que representa metade do total exportado pela cidade.
Os dados revelam que a soja, com um valor de exportação de US$ 39,1 milhões, é o principal produto exportado, correspondendo a 50% do total. Outros produtos importantes incluem plásticos e borracha (8,9% das exportações, totalizando US$ 6,98 milhões), sumos de frutas ou produtos hortícolas não fermentados e sem adição de açúcar ou álcool (8,2%, equivalendo a US$ 6,45 milhões), e carnes e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (8,1%, com US$ 6,32 milhões).
A China é o principal destino das exportações itapetininganas, com um total de US$ 34,5 milhões, sublinhando a importância do mercado asiático para a economia local.
Já nas importações, as indústrias itapetininganas demonstraram uma forte demanda por insumos essenciais para a produção agrícola e automotiva. Adubos minerais ou químicos, tanto azotados quanto potássicos, lideram a lista com 25% e 16% das importações, respectivamente. Partes e acessórios de veículos automóveis representam 15% das compras externas, seguidos por máquinas e aparelhos mecânicos com função própria (3,0%), resinas de petróleo e outros (2,4%), borracha sintética e artificial (2,0%), e polímeros de propilenos ou outras formas de olefinas em formas primárias (2,0%).
Já no estado de São Paulo as exportações ultrapassam a marca de US$ 75 bilhões em 2023 conforme a Fundação Seade divulgou os dados sobre importação e exportação do estado de São Paulo referentes ao ano de 2023. O estado paulista exportou um total de US$ 75,5 bilhões para 232 países, o que corresponde a 22,3% do volume exportado em todo o Brasil no ano passado. Deste montante, US$ 17,1 bilhões foram para países participantes do Tratado Norte-americano de Livre-comércio (NAFTA), US$ 6,4 bilhões para a União Europeia e US$ 2,2 bilhões para o Mercosul.
A Ásia (excluindo-se Oriente Médio), comprou US$ 20,2 bilhões em produtos paulistas; a América do Sul, US$ 8,5 bilhões; a América do Norte, US$ 17,1 bilhões; a África, US$ 4,2 bilhões; a América Central e o Caribe, US$ 1,7 bilhão, a Europa, US$ 8,1 bilhões; e a Antártica, US$ 57,6 mil.
É o terceiro ano de crescimento consecutivo nas exportações, após queda registrada em 2020 (46,6 bilhões de dólares), quando o valor das exportações atingiu o número mais baixo da série desde 2012. No comparativo de 10 anos, o valor das exportações no Estado de São Paulo cresceu 21%, considerando que em 2013 o montante registrado foi de US$ 62,4 bilhões.
As importações estão em queda no estado de São Paulo no ano de 2023, apresentaram um montante de produtos com valor de US$ 71,5 bilhões, correspondente a 29,8% das importações do Brasil.
O bloco econômico da União Europeia comercializou para o estado paulista o valor de US$ 10 bilhões; os países do Tratado Norte-americano de Livre-comércio (NAFTA), US$ 15,5 bilhões; o Mercosul e US$ 711,5 milhões.
Entre as regiões do Estado de São Paulo, a que mais importou foi a Região Metropolitana de São Paulo (US$ 26,1 bilhões), seguida de Campinas (US$ 24,9 bilhões), da região de São José dos Campos (US$ 8,7 bilhões) e da região de Sorocaba (US$ 4,9 bilhões).
Em comparação com o ano anterior, as importações recuaram em 12%, considerando que em 2022 essa atividade respondeu pela movimentação de US$ 81,3 bilhões.
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