Indústria moveleira de Itapetininga ocupa 4ª posição em SP

A indústria moveleira de Itapetininga ocupa a 4º posição no ranking da produção entre os 645 municípios do Estado de São Paulo com maior participação no Valor da Transformação Industrial (VTI) estadual. O VTI é a riqueza produzida pela atividade industrial e baseia-se na Pesquisa Industrial Anual (PIA). Os dados da Fundação Seade são referentes ao ano de 2022.

A recente ampliação das atividades da Duratex impulsionou os negócios moveleiros na cidade e na região, favorecendo assim a criação de um complexo no setor. A Duratex fabrica em nosso município duas matérias-primas básicas para a indústria moveleira, que são as placas de MDP e MDF. Os produtos de madeira foram o 3ª mais exportado no primeiro semestre, conforme o Ministério da Indústria, ao anotar US$ 9,7 milhões.

Itapetininga praticamente controla todas as etapas da produção da madeira para produção de móveis. Em destaque, o município possui uma das maiores áreas do Estado de São Paulo no plantio de Eucalipto, com alta produtividade, desenvolvido pelo Instituto Florestal. Também ocorre a pesquisa da FuturaGene que trabalha desde a década passada em novas espécies para alcançar números de excelência na produtividade. No setor ainda opera outra gigante com peso mundial: Suzano.

Desde o início da cadeia produtiva, procura-se uma matéria-prima de qualidade, a preços competitivos. A cada nova semente busca-se ampliar o diâmetro da tora, maior altura num tempo menor para o corte. São 121 mil hectares ocupados pelo plantio de eucalipto, sendo que, a cada ano, 16.865 hectares estão aptos para o corte. Isso faz de Itapetininga uma das maiores produtoras de florestas plantadas do Estado de São Paulo.

A cidade se destaca no primeiro lugar na produção de toras. No caso da lenha, Itapetininga está em 4º lugar no Estado de São Paulo. Na produção de Pinus, o município está em 7ª posição. No caso do Pinus, em que Itapetininga conta com 2.920 hectares, o uso se assemelha com o Eucalipto, mas com destaque para a resina que vira terebintina e breu usados na fabricação de cosméticos, tintas, goma de mascar entre outros.

No ciclo, a produção de Celulose e Móveis também completa a lista de destaque na cidade, ao gerar R$ 42,8 milhões e R$ 33,2 milhões, respectivamente de riqueza, conforme a Fundação Sebrae.

 

Setor de alimentos gera maior valor riqueza, diz pesquisa

As fábricas de produtos alimentícios estão em primeiro lugar na produção de riqueza ao gerar R$ 540,3 milhões, mas ocupam a 53º no ranking no Estado de São Paulo. Na segunda posição estão os artigos químicos que resultam em R$ 457,5 milhões, porém no 34º lugar paulista e, depois, os produtos de madeira, com R$ R$ 437,3 milhões, de acordo com a Fundação Seade, como citado, ficou no 4º posto do Estado.

Em relação ao emprego, as indústrias de alimentos mostram o potencial ao ocupar 26% de todos os postos de trabalho de carteira assinada. A empregabilidade das fábricas de vestuário também é alta e corresponde a 9,9% dos empregos formais, aponta a Fundação Seade. Já a produção de produtos químicos garante a renda de 9,4% de todas as oportunidades oferecidas na cidade. Construção civil, 7,6% e fabricação de produtos de madeira, 6,2%.

Salário é maior

A remuneração real da indústria supera a média de todas as atividades. Conforme a Fundação Seade, o salário médio no setor fabril alcança R$ 3.251, em Itapetininga, e supera as demais áreas e, por isso, denota maior qualificação para ocupar a atividade profissional.  Os setores de serviços e comércio possuem um rendimento médio de R$ 2.564, e o menor é a agropecuária, com holerite no geral, de R$ 2.545.

Salário na indústria

Os postos com os maiores salários na indústria, conforme a Fundação Seade, variam de R$ 10,1 mil até R$ 2,7 mil. O valor médio mais alto é na captação e tratamento de água, com valor médio de R$ 10.178. Fabricação de produtos químicos tem uma remuneração, no geral, em R$ 5.040. Já a produção de produtos industriais, os funcionários têm holerite que R$ 4.867. No setor de eletricidade e gás, o valor da média salarial está em R$ 4.767; na produção de produtos de madeira, R$ 4.331; na fabricação de máquinas e aparelhos, R$ 4.228.

Emprego no ano

A indústria teve uma variação acumulada positiva 2,7% nos empregos até junho deste ano, em Itapetininga, com saldo de 251 novas oportunidades com carteira assinada. Conforme o Seade, destacaram-se também a agropecuária com avanço de 11, 6% em relação ao ano passado, ao registrar 817 vagas anuais, mas que vive períodos sazonais intensos, como novembro e dezembro, em que há demissões pelo fim de trabalho no campo.

Já a construção civil, conforme o órgão estadual, avançou 13,2% até junho. Foram criados 225 empregos no município  durante o ano, afirmou o Seade. Por sua vez, a área de Serviços também cresceu 5,1%,  em relação ao ano passado na criação de emprego, ao gerar 571 novas contratações formais. Os setores de serviços, indústrias e agropecuária se mantiveram positivo ao longo do ano. O comércio fechou 38 vagas no ano, até junho, e recuou 0,4%, no acumulado do ano.

Peso de cada setor

Para frisar o peso de cada segmento na economia da cidade, o valor do PIB Municipal, conforme o IBGE, é dividido da seguinte forma: Serviços e Comércio abocanham 59,45% do PIB local; a Indústria alcança 21,93%; Impostos representam 12,15% de tudo que é produzido de riqueza no município e, em último lugar, vem a Agropecuária com 6,47%.

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