O grupo de dança Família Flashback tem trazido de volta a magia dos famosos passinhos dos anos 80 e 90, alegrando homens e mulheres que aproveitam dos benefícios da dança para deixar a saúde e bem-estar em dia, além de relembrar a época da juventude. O projeto, que começou em junho de 2024, com apenas 20 alunos, já conta com 70 participantes e segue crescendo.
A professora e idealizadora do projeto, Renata Marques, sempre teve uma relação especial com a dança. “Eu mesma, sempre amei e sou apaixonada pela dança, fui da geração anos 80 e dançava muito os passinhos da época”, conta. A inspiração para criar a Família Flashback veio do seu desejo de ajudar as pessoas de alguma forma. “Fui aluna de dança, depois professora por pouco tempo em outro lugar e, quando percebi, Deus me presenteou com esse projeto lindo”.
Com coreografias que mesclam criações próprias e passinhos clássicos das décadas de 80 e 90, a Família Flashback aposta na inclusão e na acessibilidade. “Procuro oferecer passos que todos possam acompanhar. Quando você encontra uma maneira divertida de se exercitar, fica mais motivado a continuar”, explica Marques.
Muito mais do que uma atividade física, a Família Flashback se tornou um espaço de acolhimento, segundo a criadora. “O projeto não é apenas dança, mas também acolhimento e diversão. Temos alunos que estavam em depressão, se isolando, e que hoje estão dançando porque a dança lhes curou ou está curando”.
A diversidade também é um ponto forte. “Temos alunos de todas as idades, de 20 a 80 anos. Sempre digo que o importante é sentir a vibe, viver o momento e ser feliz”.
Mas o impacto do projeto vai além da pista de dança. Renata também idealizou o “Passinho do Bem”, uma iniciativa de arrecadação de donativos para instituições de caridade. “Uma vez por mês organizamos essa ação, onde a entrada é, por exemplo, uma caixa de leite em prol de instituições como a APAE ou ONGs que ajudam pacientes com câncer. A Família Flashback sempre apoia causas importantes, como Outubro Rosa, Novembro Azul e o Dia da Mulher”.
Com o crescimento do projeto, Renata tem planos para o futuro dos itapetininganos. “Quero que a Família Flashback chegue até os lares das pessoas, levando a dança como ferramenta de qualidade de vida, autoestima, saúde mental e conexão. A dança transforma vidas!”
Além da nostalgia, o clima de acolhimento também é uma marca registrada. “Temos um grito de guerra e, sempre que chega um aluno novo, todo mundo corre para abraçá-lo. Quando algum integrante faz aniversário, comemoramos com muita diversão. Aqui, somos realmente uma família”.
As aulas são gratuitas e qualquer pessoa pode fazer uma aula experimental. “Se gostar, basta comprar a camiseta do projeto e ser feliz dançando. Todos são muito bem-vindos”, convida Renata.
Aos interessados, as aulas ocorrem todas as segundas-feiras, às 19h15, no Centro Cultural Matheus Vieira Aguiar (CCMVA), que cedeu espaço para o projeto.
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