Agentes de desenvolvimento escolar têm aumento salarial de 41%

Reajuste I

Na sessão de segunda-feira, dia 19, a Câmara Municipal aprovou dois Projetos de Lei Complementar que garantem a revisão das tabelas salariais para categorias da educação municipal. O primeiro, o Projeto de Lei Complementar nº 10/2025, concede um reajuste de 17,14% para os servidores do quadro de magistério da Prefeitura, superando o percentual de 5,91% definido para a revisão geral anual de 2025. A medida inclui também inativos e pensionistas vinculados ao Seprem e à Prefeitura, com exceção dos benefícios ajustados pelo INPC em janeiro. Outro projeto aprovado foi o Projeto de Lei Complementar nº 9/2025, que reajusta em 41,63% os vencimentos dos Agentes de Desenvolvimento Escolar I e II. A atualização visa corrigir uma defasagem nos salários da categoria, estabelecendo um novo piso inicial de R$ 1.973,00.

 

Reajuste II

Durante a discussão, a vereadora Denise Franci destacou a importância do reajuste para os agentes de desenvolvimento escolar, mas ponderou: “41% é significativo, mas quando a gente faz os descontos a gente vê que realmente não vai ter um ganho tão grande. Ainda assim, alguns aposentados terão o direito a essa nova tabela e vão ficar muito felizes com essa incorporação”. Denise também chamou a atenção para outra demanda do setor: a valorização dos diretores e supervisores escolares. “O salário base de diretor quase encosta com o de professor. Nos últimos anos tivemos aumento nacional do piso do magistério, mas esse aumento não foi repassado para diretores e supervisores, que acumulam perdas salariais importantes. Precisamos de um projeto para corrigir isso também”, afirmou.

 

Hlob I

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal apresentou um relatório com sugestões de melhorias para o Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB), após visitas realizadas na unidade diante das recentes denúncias envolvendo dois médicos afastados por suspeita de negligência médica.

Durante a leitura do relatório, um dos pontos gerou grande controvérsia no plenário. O vereador Mario Carneiro, membro da comissão, mencionou que, por motivos de segurança, preservação da intimidade dos pacientes e para evitar contaminações cruzadas, seria recomendável que entidades fiscalizadoras e autoridades só adentrassem o hospital mediante autorização administrativa e acompanhadas por um funcionário designado.

 

Hlob II

A proposta foi prontamente contestada pelo vereador Ge de Araújo, que interrompeu a fala de Mario Carneiro afirmando que a medida “viola a independência dos poderes e fere o direito de fiscalização do vereador”.

Marina Nalesso também discordou do conteúdo do relatório, e Ge classificou o trecho como “ridículo”. O bispo André Bueno interveio, tentando amenizar os ânimos ao afirmar que o texto é apenas um relatório com sugestões. Mesmo assim, a discussão se intensificou, com diversos parlamentares se manifestando ao mesmo tempo. “Eu fui eleito pelo povo. É uma pouca vergonha interromper a sessão para discutir isso”, disse o vereador Miguel Turmeiro, que também discordou do trecho mencionado.

 

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