Grávidas devem redobrar os cuidados contra o mosquito da dengue


Aumento dos casos de microcefalia relacionada ao zika vírus em bebês preocupa as gestantes, que precisam adotar algumas medidas de proteção.
Uso de repelentes também faz parte dos cuidados das grávidas contra o Aedes aegypti (Foto: Divulgação)

Com o crescimento dos casos de microcefalia relacionada ao zika vírus em bebês, a atenção com a saúde das gestantes tem sido redobrada. Só no ano passado, foram notificados mais de 1.700 casos suspeitos da condição neurológica em 422 cidades brasileiras, reforçando a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, a febre chikungunya, a febre do Mayaro e a febre amarela.

O risco foi identificado nos primeiros três meses de gestação, mas o Ministério da Saúde ainda está investigando a transmissão do vírus, sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e o período de maior vulnerabilidade para a grávida. Por isso, alguns cuidados que já fazem parte da rotina da população devem ser aumentados:

Mosquito também transmite dengue, chikungunya,
febre do Mayaro e febre amarela (Foto: Divulgação)

– Adoção de medidas que eliminem os mosquitos transmissores de doenças e seus criadouros: retirar recipientes com água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água;

– Proteção contra mosquitos, com portas e janelas fechadas ou teladas;

– Uso de calça e camisa de manga comprida e com cores claras;

– Denúncia de locais com focos do mosquito à prefeitura;

– Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos;

Uso de repelentes
Desde que devidamente registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os repelentes de uso tópico, aplicados na pele, também podem fazer parte dos cuidados contra o Aedes aegypti por mulheres grávidas.
No Brasil, a Universal Chemical é pioneira na formulação dos repelentes com Icaridina e hoje é responsável pelo fullREPEL®, considerado o mais potente e mais seguro repelente de insetos do mercado, com até 10 horas de proteção.

Aleitamento materno
Além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta, o aleitamento materno previne muitas mortes infantis. Como não há nenhum caso que comprove a transmissão do zika vírus pelo leite materno, o Ministério da Saúde recomenda que seja mantido o aleitamento materno contínuo com exclusividade nos primeiros seis meses de vida e até a criança atingir dois anos ou mais.

Risco de microcefalia foi identificado nos primeiros três meses de gestação (Foto: Divulgação)

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